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Como Ganhar Dinheiro Com O Meu Blog? - 08 Aug 2018 23:50

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<h1>Como Criar Um Blog No Google</h1>

<p>Hossein Derakhshan, 40, considerado &quot;o pai dos blogueiros do Ir&atilde;&quot;, foi aprisionado em 2008 e sentenciado por &quot;coopera&ccedil;&atilde;o com pa&iacute;ses hostis, propaganda pol&iacute;tica e insulto a figuras religiosas&quot;, por causa das publica&ccedil;&otilde;es em sua p&aacute;gina. Ele deixou a pris&atilde;o em novembro de 2014 e neste ano publicou um texto na plataforma Medium em que critica as modifica&ccedil;&otilde;es na web, como a explos&atilde;o do uso das redes sociais.</p>

<p>Leia abaixo a &iacute;ntegra do post. A rede livre, diversificada, rica que eu amava -e na qual passei anos em uma pris&atilde;o iraniana- est&aacute; morrendo. Por que ningu&eacute;m det&eacute;m isto? Muitas semanas antes disso, eu havia sido repentinamente perdoado e libertado da pris&atilde;o de Evin, no norte de Teer&atilde;. Eu aguardava passar a maior quantidade da minha vida nessas celas: em novembro de 2008, havia sido sentenciado a quase 20 anos de pris&atilde;o, fundamentalmente por conta das coisas que tinha escrito no meu web site.</p>

<p>Contudo quando o instante da autonomia chegou, foi impensado. Eu fumava um cigarro na cozinha com um dos meus companheiros de pris&atilde;o e voltava pra cela que dividia com uma d&uacute;zia de outros homens. Est&aacute;vamos postando uma x&iacute;cara de ch&aacute; no momento em que a voz de cima-falante -outro prisioneiro- invadiu todas as celas e corredores. Em seu tom monoc&oacute;rdico, divulgou em persa: &quot;Queridos companheiros de pris&atilde;o, o p&aacute;ssaro da sorte pousou mais uma vez nos ombros de um da gente. Sr. Hossein Derakhshan, a partir nesse instante, voc&ecirc; est&aacute; livre&quot;. Essa noite foi a primeira vez em que sa&iacute; por aquelas portas como um homem livre. Tudo parecia novo: a brisa fria do outono, o som do tr&acirc;nsito vindo de uma ponte pr&oacute;xima, o cheiro, as cores da cidade em que eu havia vivido durante a maior parte da minha exist&ecirc;ncia. Ao meu redor, vi uma Teer&atilde; muito diferenciado daquela a que estava acostumado.</p>

<p>Um influxo de condom&iacute;nios novos e descaradamente luxuosos havia substitu&iacute;do as casinhas encantadoras que eram familiares para mim. Algumas estradas, novas rodovias, hordas de invasivos autom&oacute;veis utilit&aacute;rios. Grandes cartazes com propagandas de rel&oacute;gios su&iacute;&ccedil;os e TVs coreanas de tela plana. Mulheres usando len&ccedil;os e capas coloridas, homens com cabelos e barba tingidos, e centenas de caf&eacute;s charmosos com a m&uacute;sica ocidental do momento e funcion&aacute;rios do sexo feminino. &Eacute; o tipo de mudan&ccedil;a que pega as pessoas desprevenidas. O tipo de coisa que voc&ecirc; s&oacute; nota de verdade no momento em que &eacute; privado de levar uma exist&ecirc;ncia normal. Duas semanas depois, comecei a publicar de novo. Alguns amigos concordaram em me deixar estabelecer um site como quota da sua revista de artes.</p>

<p>Eu o chamei de Ketabkhan -significa &quot;leitor de livros&quot; em persa. Seis anos foi um tempo enorme na cadeia, entretanto &eacute; uma verdadeira eternidade no universo on-line. O feito de publicar na web em si n&atilde;o mudou, todavia a leitura -ou, no m&iacute;nimo, a a&ccedil;&atilde;o de fazer com que as coisas sejam lidas- se alterou radicalmente.</p>
<ol>

<li>Um MEI como fazer: siga os passos abaixo</li>

<li>3&ordm; Pelo Youtube</li>

<li>cinquenta Pedido de remo&ccedil;&atilde;o do estatuto de administrador para o usu&aacute;rio Chicocvenancio</li>

<li>Use segmenta&ccedil;&atilde;o pra postagens org&acirc;nicos</li>

</ol>

<p>As pessoas tinham me debatido sobre isto como as redes sociais tornaram-se s&eacute;rias no momento em que eu estava fora do circuito, em vista disso sabia de uma coisa: se queria atrair as pessoas a olhar meus textos, imediatamente teria de usar as redes sociais. Deste jeito, tentei publicar um hiperlink para uma das minhas hist&oacute;rias no Facebook.</p>

<p>Ocorre que no Facebook isso n&atilde;o importa muito. Acabou parecendo um an&uacute;ncio chato. Sem descri&ccedil;&atilde;o. Sem imagem. Sem nada. Teve 3 &quot;curtir&quot;. Ali ficou claro pra mim que as coisas tinham mudado. N&atilde;o estava preparado para jogar deste novo territ&oacute;rio -todos os meus investimentos e esfor&ccedil;os haviam virado p&oacute;. Os websites eram ouro e os blogueiros eram estrelas de rock em 2008, no momento em que fui aprisionado. Naquele instante, e apesar do caso de o Estado bloquear o acesso ao meu site dentro do Ir&atilde;, tinha um p&uacute;blico de em torno de 20 mil pessoas todos os dias.</p>

<p>Todo o mundo que eu linkava tinha um s&eacute;rio salto repentino no n&uacute;mero de tr&aacute;fego: podia fortalecer ou gerar dificuldades a quem eu quisesse. As pessoas costumavam ler meus posts atentamente e deixar v&aacute;rios coment&aacute;rios pertinentes, e at&eacute; j&aacute; v&aacute;rios daqueles que discordavam de mim profundamente entravam pra ler. Outros websites linkavam o meu para debater o que eu estava dizendo.</p> - Comments: 0


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